Título: P-47 The Phantom Fighter
Ano de Lançamento: 1988
Desenvolvedora: Jaleco
P-47 The Phantom Fighter foi um dos jogos de nave (shoot'em up) que mais me cativou na adolescência, nem tanto pelos gráficos, mas pelo realismo. Ao contrário da grande maioria dos jogos do estilo no início da década de 1990, que eram extremamente fantasiosos, P-47 retratava a 2ª Guerra Mundial. Nele você controla o monomotor P-47, um caça norte-americano, na Europa, combatendo aviões, helicópteros e tanques de guerra nazistas.
O jogo P-47 The Phantom Fighter é um verdadeiro ''comedor de fichas'', dado o seu grau de dificuldade. Os inimigos atacam você por terra e por ar, e os ataques ficam cada vez mais intensos à medida em que você avança Europa adentro.
O exército nazista conta com aviões, helicópteros, tanques, barcos, canhões em terra, e tudo que você tem é um avião monomotor, com uma arma primária e uma secundária. A arma primária do P-47, apesar de possuir munição infinita, não tem nenhum ''power-up'', ou seja, não é possível melhora-la.
Já a arma secundária, que são os mísseis, podem ser melhorados no decorrer das missões, e deve ser utilizada frequentemente, pois a arma primária sozinha não dá conta dos inimigos que aparecem na tela.
O jogo possui 4 fases, sendo que cada uma é dividida em duas partes: a primeira é próxima ao solo e exige grande atenção com os tanques de guerra, enquanto a segunda se passa em alto mar ou nos céus da Europa. Ao terminar a última missão, você volta novamente à primeira missão.
Ao jogar é recomendável dar prioridade aos helicópteros, pois eles carregam os ''power-ups'', que melhoram a arma secundária. A munição da arma secundária também é ilimitada, e com os melhoramentos que são recolhidos nas missões, ela se torna essencial para derrotar os inimigos.
Achar uma máquina arcade com este jogo era bem difícil. Eu só encontrei uma no centro da cidade de Mongaguá-SP, por volta de 1991-1992. Essas máquinas tinham controles para dois jogadores (com 2 joysticks que movimentavam o avião em oito direções, e 2 botões de ação para cada jogador), com uma tela exibindo uma resolução de 256x224 pixels.
Já que não era possível zerar este jogo, já que ao chegar no final da segunda parte da 4ª missão, o jogo retornava à 1ª missão, o grande estímulo do jogo era conseguir a maior pontuação possível, porém, pontuar neste jogo era meio complicado, já que cada tipo de inimigo dava uma pontuação, e dependendo do local aonde você o acertava, a pontuação mudava. Coletar ''power-ups'' também dava uma boa pontuação.
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